Os piolhos estão presentes nos humanos há muito tempo e é difícil determinar exatamente quando eles apareceram pela primeira vez. No entanto, estudos de vestigios humanos antigos sugeriram que os piolhos podem estar presentes em humanos há pelo menos 10.000 anos.
Em 2018, os pesquisadores publicaram um estudo no Journal of Medical Entomology que analisou o DNA de espécimes de piolhos recolhidos de todo o mundo. O estudo sugeriu que os piolhos da cabeça evoluíram a partir dos piolhos do corpo há cerca de 190.000 anos, quando os humanos começaram a usar roupas. Os piolhos do corpo são conhecidos por transmitir doenças, e a evolução dos piolhos pode ter sido uma resposta a mudanças no comportamento humano que reduziram o risco de infestações por piolhos do corpo.
Evidências de infestações de piolhos foram encontradas nas múmias antigas, indicando que têm sido um problema para os humanos há pelo menos vários milhares de anos.
Em registros escritos, a primeira referência documentada a piolhos pode ser encontrada na Bíblia, no livro de Levítico. A passagem descreve o ritual de purificação exigido a pessoas com piolhos, indicando que o problema era bem conhecido e difundido nos tempos antigos.
Pentes feitos de materiais como osso ou marfim já eram usados à milhares de anos, feitos especificamente para remover os piolhos e seus ovos do cabelo.
Por exemplo, os antigos gregos e romanos usavam pentes para remover piolhos e lêndeas, e os antigos hieróglifos egípcios retratam pessoas usando pentes para pentear os cabelos.
Vale a pena notar que os piolhos evoluíram ao longo do tempo e existem diferentes espécies de piolhos que se adaptam a diferentes regiões geográficas e populações humanas.
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